Ocorrência: Estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, na mata semidecídua de altitude.
Morfologia: Arbusto grande ou arvoreta de 3-5 m de altura, dotado de copa globosa, com tronco tortuoso e ramos novos rufu-pubescentes. Folhas simples rígido-cartáceas, com margens onduladas. Flores solitárias axilares, brancas, suavemente perfumadas, formadas em agosto-setembro. Os frutos são bagas globosas, coroados pelos remanescentes do cálice, com polpa suculenta, saborosa e de sabor ácido.
Fenologia: A maturação dos frutos ocorre de maio a junho. Esta espécie floresce de agosto a setembro.
Informações Ecológicas: Arbusto ou arvoreta semidecídua, heliófita até ciófita, seletiva xerófita, secundária, característica e exclusiva da mata semidecídua de altitude, onde é ocasional, com dispersão descontínua e irregular. Ocorre predominantemente em formações primárias e secundárias (capoeirões) situados sobre as partes mais elevadas do terreno, em solos geralmente argilosos e profundos, porém bem drenados. Também é encontrada como planta isolada em pastagens e outras áreas abertas.
Utilidades: A madeira é indicada para marcenaria leve, embalagens, cabo de ferramentas e instrumentos agrícolas, bem como para lenha e carvão. Os frutos são comestíveis, porém laxativos. São também consumidos por pássaros. A casca contém elevado teor de tanino, sendo outrora usada para curtir couros finos. A árvore, de pequeno porte e copa uniforme, é recomendada para arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas.
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