A seriguela é uma árvore decídua e frutífera, da mesma família do caju. Ela é originária de regiões tropicais das Américas, e se tornou conhecida em diversas partes do mundo, como África, Índia e Filipinas. Seu caule é um tanto tortuoso e ramificado desde à base, conferindo-lhe o aspecto típico das árvores do cerrado e da caatinga.
O porte é pequeno, geralmente não ultrapassando 7 metros de altura. As folhas são pinadas, com 7 a 23 folíolos ovalados, avermelhados quando jovens e verdes posteriormente. As folhas caem durante o período seco, mas a árvore permanece desnuda por pouco tempo, pois em seguida surge o novo enfolhamento. A floração ocorre na primavera e as flores são pequenas, hermafroditas, de cor rosa, vermelha ou roxa, e reunidas em panículas. A frutificação inicia no final da primavera e a colheita se estende por todo o verão. O fruto é uma drupa de casca fina, brilhante e cor alaranjada a vermelha. Sua polpa é amarela, aromática, ácida, doce e suculenta, com uma semente grande, do tamanho de uma azeitona. Os frutos são também atrativos para a fauna silvestre.
A seriguela era uma cultura local e incipiente no nordeste que foi se desenvolvendo e se dispersando com a popularização dos frutos do norte e nordeste por todo o Brasil. Por ser uma arvoreta rústica, resistente à estiagem e frutífera é crescente também sua utilização no paisagismo urbano. Assim já é possível ver com certa frequência a seriguela em jardins do Distrito Federal, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste do Brasil. Os frutos da seriguela são versáteis e muito utilizados na gastronomia brasileira, onde podem ser consumidos in natura, como tira gosto de cachaças, em sorvetes, licores, doces, vinhos, sucos e na confecção de pratos salgados também.
A planta inicia sua produção de frutos cerca de 3 a 4 anos após o plantio.
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